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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Capitulo 3



Ele começou a puxar minha calça para baixo e fui obrigada a retirar as mãos de onde elas estavam e apoiá-las em seu ombro, erguendo-me o suficiente da mesa para que ficasse apenas de calcinha. 

- Sinta isso... - sua mão se direcionou à minha intimidade logo que entrei em contato com a madeira e sua voz rouca em meu ouvido me arrepiava mais uma vez - e depois me fale sobre habilidade. 

Seus dedos afastaram o tecido de minha calcinha e em seguida os senti acariciando minha vagina. Involuntariamente, cravei meus dentes no ombro de Joseph para evitar um grito.
Ele fazia movimentos de vai e vem, alternados com movimentos circulares em meu clitóris, e eu só conseguia gemer. Gemer e movimentar o quadril na direção dele, em busca de mais contato. 

- Você prefere rápido... - seus movimentos se aceleraram e um grunhido louco desprendeu de minha garganta - ou lento? - Seus dedos acompanharam sua voz.
É óbvio que era uma pergunta retórica, só para me atiçar ainda mais, visto que eu jamais conseguiria responder no estado de insanidade que eu estava. E eu que achava que seu toque em meus seios era o maior prazer que eu já sentira. Pura ilusão. 

- Acho que os dois. - Seus dedos passaram a alternar a velocidade e seus dentes mordiscaram de leve o lóbulo de minha orelha. Eu estava completamente entregue a ele naquele momento.
- Mais... Mais forte... - Minha voz saiu sem permissão, apenas exteriorizando o que meu corpo implorava.
- Não, não... - Ele sussurrou. - Prefiro isso. - E sem aviso prévio, ele me penetrou com dois dedos. 

Meu grito inevitável só não se fez ouvir porque Joseph capturou meus lábios em um beijo assim que algum som começou a se projetar de minha boca.
E era inexplicável a forma como ele conseguia me dar prazer tanto com os movimentos de sua língua em sincronia com a minha, como com as estocadas de seus dedos em minha intimidade. Eu sentia como se pudesse sair do meu corpo a qualquer momento, tamanha a intensidade das sensações que Joseph me proporcionava ao mesmo tempo. 

- Joseph... - E eu não conseguia me impedir de gemer seu nome, chegando até a quebrar nosso beijo para fazê-lo.
- Mais alto... Vai, quero te ouvir gemer meu nome bem alto. - Eu percebia o certo tesão em sua voz ao sussurrar em meu ouvido e seus dedos me penetrando cada vez mais rápido.
- AW, JOSEPH! - Não que eu quisesse obedecer, mas eu não tinha controle de minhas ações com os espasmos de prazer que meu corpo começava a sentir.
- Isso é música aos meus ouvidos... - Ele sussurrou com a voz ofegante, continuando com seu ritmo frenético. 

Meus olhos se reviravam em suas órbitas, eu sentia que meu orgasmo não estava longe de chegar, por mais que eu quisesse que aquele momento e que aquela sensação inexplicável durassem para sempre.
E um formigamento começou nos dedos de meus pés e subiu até minha barriga, acompanhado da impressão de estar indo à Lua e voltando, anunciando que eu havia chegado ao ponto extremo do prazer.
E com um último gemido, relaxei meu corpo. Minha respiração era desesperada, cansada, e afundei meu rosto na curva do pescoço de Joseph. O que não foi tão boa ideia, considerando o efeito de seu perfume em meu organismo.
Joseph retirou seus dedos de dentro de mim e afastou seu corpo, retirando meu apoio. Olhei-o e vi que ele os colocara na boca, fechando os olhos em seguida. Não pude deixar de achar aquilo sexy.
Sua expressão era de deleite. Ele levantou as pálpebras pouco tempo depois, lançando-me um sorriso ao perceber que eu o encarava.
Beijei-lhe os lábios suavemente, buscando por um pouco de meu próprio gosto em sua boca, enquanto ele fazia um carinho gostoso em minha cintura com os polegares. 

- O que me diz sobre habilidade agora? - Sussurrou, roçando seu nariz ao meu, enquanto deixávamos a visão de fora do nosso momento, apenas sentíamos os carinhos um do outro. 

- Que você foi dotado com muita. - Sussurrei, rindo fraco, e ele me acompanhou.
Senti suas mãos segurarem meu rosto e abri os olhos, sendo bombardeada pelo verdes de sua íris mais uma vez. Céus, aquilo nunca iria deixar de me fazer estremecer. 

Joseph observou meu rosto por alguns segundos e é bem ridículo o fato de eu ter corado com isso, se você pensar no que eu e ele havíamos acabado de fazer naquela sala. Entretanto, aquele sorriso fraco que ele sustentava me deixou tímida. 
- Isso foi... insano. - Ele disse, dando-me um selinho. - Realmente insano.
- Eu que o diga. - Respondi com um sorriso malicioso e ele riu alto, fazendo-me acompanhá-lo.
- Hum... Espero que possamos repetir, então. - Ele lançou-me um olhar sedutor. Preciso dizer que aquilo fez meu coração quase saltar pela boca?
Por sorte, antes que eu pudesse dizer alguma besteira, o telefone começou a tocar e Joseph estendeu o braço - quase deitando-se por cima de mim, importante frisar - e o atendeu.
- Sim? - Pausa, a pessoa do outro lado disse algo. - Ah, certo. Já estou indo para lá. - Ele disse e desligou, ficando ereto novamente. - Infelizmente, tenho uma reunião de última hora. - Lançou-me um olhar triste.
- E eu tenho que ir almoçar com minha mãe... - Retribuí o olhar.
- Hum, é mesmo... Sua mãe trabalha muito, achei que ela merecia um agrado no sábado. - Seu sorriso foi sincero. - Bem, temos que nos vestir, então. 

Relevei o fato de que ele só perdera a gravata e o terno, enquanto eu estava apenas de calcinha, então levantei da mesa para recolher minhas roupas e vesti-las. Quando terminei - e também dera um jeito no meu cabelo -, percebi que Joseph já estava pronto havia muito tempo e me observava recolocar cada peça, sentado em um pequeno sofá no canto de sua sala. 

- Você ficou me observando? - Perguntei só para confirmar, fingindo indignação na voz, quando na verdade eu estava envergonhada.
- Não dizem que o que é bonito se observa? - Disse em tom de defesa e eu coloquei as mãos na cintura. Eu podia ter sido fácil e tudo o mais, mas sabia que ele deveria dizer coisas desse tipo para todas.
- O certo é 'o que é bonito se mostra'. - Corrigi enquanto Joseph se levantava e vinha em minha direção.
- Se mostra para ser observado, concorda? - Disse, já próximo de mim. Retirou minhas mãos da minha cintura e as colocou em volta de seu pescoço. Droga, por que eu tinha que ficar tão vulnerável quando ele se aproximava? - E desmanche essa expressão de brava, seu sorriso é muito mais bonito. 

Foi impossível não fazer o que ele disse, ainda mais porque ele acariciou meu rosto. 

- Bem melhor... - Sussurrou, selando nossos lábios. 

Como eu sabia que era o beijo de despedida, tratei de aproveitar o máximo que pude. Ao nos soltarmos, vi que a boca de Jonas estava vermelha e a minha não deveria estar diferente. 

- Na sexta-feira, eu vou fazer um jantar para todos os funcionários e seus familiares na minha casa... Você está intimada a ir. - Joseph disse, já se dirigindo para a porta, sendo seguido por mim.
- Eu irei. - Sorri enquanto olhava para ele pela última vez antes de sair da sala.
Estava indo em direção à máquina de café, onde voltaria a esperar por minha mãe, quando ouvi:
- Demetria! - Olhei e era Joseph, que já estava perto da sala de reuniões. - Ainda te devo uma blusa. 

Não consegui evitar, comecei a rir e ele fez o mesmo, piscando e entrando na sala logo depois. Andei até chegar ao sofá que havia ali perto e sentei, tendo a impressão de que aquele sorriso estúpido de tão grande não sairia de meu rosto muito fácil. 

Continua...


Aê mais um capitulo.
Vamos comentar novamente? Sim.
Gostaram? Creditos à Dinha Souza.
Até mais