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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Secretary - Capítulo 10


Joseph's POV 

Eu encarava aquele corpo na minha frente. O caixão de cor escura estava aberto, sem necessidade alguma. 
O ambiente estava calmo, as pessoas estavam caladas, talvez porque eu estava ali. Olhei mais uma vez para o corpo sem vida daquele homem. Eu não conseguia chamá-lo de pai há um bom tempo. Encarei sua boca, em um tom roxeado e sua voz invadiu minha mente, me fazendo recuar. Era como se ele estivesse falando comigo. 

"Garoto idiota, você nunca consegue fazer nada direito!" 



"Moleque, saia da minha frente antes que eu te mande pro hospital!" 

Respirei fundo, engolindo a porra da raiva que me invadiu. Minha vontade mesmo era de socar aquela droga de caixão. Coloquei meus óculos escuros e virei meu corpo, encarando várias pessoas, vestidas de preto assim como eu. Elas me olhavam com curiosidade e pena. Eu não suportava que sentissem pena de mim. 
Saí da sala onde estava o corpo daquele... Homem e de repente vários homens completamente apressados vieram correndo em minha direção. Uns seguravam câmeras, outros microfones. Dispararam a falar na minha frente e eu não conseguia acreditar no que estava vendo. 
Paparazzis? Puta que pariu. 
Joseph Jonas, é verdade que agora você vai assumir todos os negócios do seu pai? - ignorei a pergunta, passando reto por eles. Na verdade eu queria mesmo era socá-los. - Por que estão dizendo que o seu pai morreu de um jeito misterioso? Foi um infarto mesmo? - o filho da puta estava me seguindo, apontando aquela maldita câmera pra mim. 
- Olha aqui... - forcei um sorriso. - Tira essa porra dessa câmera da minha cara antes que eu te faça engolir ela. – empurrei-o, vendo uma pequena movimentação se formar devido à cena que eu estava fazendo. Andei rápido até o estacionamento, parando do lado do meu carro. Senti o vento forte que chegava a incomodar meu rosto e no meio de tudo aquilo, uma vontade de chorar invadiu meu corpo. 
Essa era boa, eu iria chorar porque meu... Meu... Pai tinha morrido? Não, talvez não fosse isso, talvez fosse... tudo. A imagem de Lovato tomou forma em minha mente, pisquei os olhos algumas vezes, bagunçando meus cabelos em seguida. Entrei no carro, colocando um rock pesado para tocar. 
É, Jonas, você estava sozinho no mundo, mais do que nunca. Foda-se, não era isso que queria? Ficar livre de tudo e todos? 
Bom, a princípio sim... 

/Joseph's POV 

Abracei meus joelhos, sentindo minha roupa ainda molhada e meus cabelos, que estavam quase secos, atrapalhando um pouco minha visão devido à bagunça que estavam com alguns fios espalhados em meu rosto. Olhei ao redor do quarto, sentindo uma sensação péssima. Joseph havia perdido o pai... Como ele deveria estar se sentindo? Será que pelo menos quando algo assim acontecesse ele seria mais... Sensível? 
Levantei, olhando a movimentação do lado de fora do hotel pela janela. Todas as pessoas que trabalhavam ali estavam de preto, como uma espécie de luto. Deveriam estar se perguntando o que aconteceria depois daquilo, se ainda ficariam com seus empregos. E eu me perguntava quando iria voltar pra casa. 
Ouvi passos atrás de mim e fechei os olhos antes de me virar e acabar encontrando alguém que eu não queria. Para minha sorte era Jared, ele estava em dúvida se chegava mais perto ou não. Olhei triste para ele, que devolveu meu olhar. 
- Oi. - ele disse, olhando para os próprios pés. 
- Jared... - eu disse, dando um passo para frente. - Posso te pedir uma coisa? - ele levantou o olhar, meio surpreso com a minha pergunta, mas concordou com a cabeça. - Posso te abraçar? - seus olhos se arregalaram - Eu preciso de um abraço! 
Fui rápido até ele, o abraçando, envolvendo minhas mãos em seus ombros, ele, meio sem jeito, colocou uma das mãos em minha cintura, envolvendo a outra em minhas costas. Não sei por que eu estava fazendo aquilo, mas eu precisava de algum conforto, precisava de alguém que me dissesse que logo aquilo acabaria. 
- Obrigada! - eu disse, afrouxando o abraço e dando um beijo em sua bochecha. Ele estava envolvido em nosso contato e sua mão ainda estava em minha cintura. Ouvi alguém pigarrear e soltei o corpo de Jared na mesma hora, ficando de frente para a porta. 
Era Ian. 
- Eu estava te procurando, Jared! - ele olhou suspeito para mim e depois para ele. - Mas já vi que você tá meio... Ocupado. 
- Não é nada disso, Ian. - ouvi a voz de Jared dizer, firme. 
- Não é pra mim que você deve explicações, e sim pro Jonas. - Ian riu, balançando a cabeça. 
- Olha só... - ele lançou um olhar de cima a baixo pra mim - Parece que a mocinha aí resolveu se render e agora vai deixar que você termine o que começou na casa do chefe - ele bateu palmas. Que cara ridículo. 
- Cala a boca, idiota. - me ouvi dizer e quase arregalei os olhos em seguida. 
- O que você quer comigo? - Jared falou. 
- Não esquece que ela tem que continuar a se encontrar com o Cam. O chefe deixou claro que era para cuidarmos dela e manter os planos ativos. 
Olhei para Jared, recebendo um olhar duvidoso em seguida. Ian saiu dali, sem dizer mais nada e voltei a me sentar na cama. Eu tinha me esquecido disso, tinha me esquecido que não dependia de mim voltar ao apartamento de Cam ou não. Eu teria que vê-lo de novo, e de novo e de novo... Mas eu não podia fazer aquilo com ele, iludi-lo e na verdade estar apenas o envolvendo em algo que custaria sua própria vida. Eu falaria com ele, eu contaria tudo. 
- Você vai me levar lá hoje? - perguntei, percebendo que ele ainda estava formulando uma resposta. 
- Você sabe que eu estou tentando ajudar você, mas eu realmente não sei como... O Ian tá de olho em mim, ainda mais depois disso... Digo, depois que ele nos viu abraçados, eu tô ferrado! - ele bufou. 
- Não tá não, eu prometo! Mas você pode me ajudar? Eu vou te livrar dessa, Jared. Custe o que custar. 
- Se arrume, eu te levo até o apartamento. - dizendo isso, ele saiu do quarto, batendo a porta. Encarei o closet fechado e lembrei-me de Joseph de novo. Onde ele estaria? Por mais que o meu ser lutasse para conseguir sentir raiva dele, eu queria muito abraçá-lo, estar com ele naquele momento.
Peguei a primeira roupa que vi pela frente, colocando sem demoras e depois dei um jeito em meu cabelo, o prendendo. Logo Jared havia voltado ao quarto e eu o acompanhei até o saguão do hotel, indo para o estacionamento. A todo o momento ele tentava parecer rude comigo, como os outros dois eram, mas eu percebia que aquilo era uma máscara. Jared não merecia viver daquele jeito e isso só acabava mais ainda comigo. Eu sentia que ele era um homem bom, talvez a única pessoa que eu poderia chamar de amigo naquela loucura toda. 
Entramos no carro e logo Jared já virava a esquina. Eu balançava minhas pernas freneticamente, devido ao nervosismo. Tinha dito a Cam que não voltaria e horas depois apareceria de novo em sua casa. Eu era ou não era uma mulher de palavra? 
- Eu vou contar pra ele. Vou contar tudo! - Jared freou o carro, me olhando com os olhos arregalados. - Não tem outra saída. 
- Não, ele não pode saber... Você é maluca? 
- Não vou deixar que façam nada com o Cam, tá me entendendo? Eu não tô do lado do Joseph e espero que você não esteja fingindo que está do meu só pra ir correndo contar isso pra ele. - me arrependi imediatamente de ter sido tão fria. Jared me olhou triste, respirando pesadamente. 
- Eu não sou como eles, já te falei. 
- Desculpa, eu... - encarei o vidro do carro, vendo que ele havia voltado a dirigir. 
- Seja o que Deus quiser! - ele me interrompeu, com os olhos presos na rua e uma expressão de confiança. 
Eu impediria o pior que estava por vir e havia conseguido um aliado. 

Apertei a campainha sentindo meu estomago embrulhar só de imaginar que eu o veria de novo. Depois do que havia acontecido entre nós há apenas algumas horas. Logo ele estava na porta, com um olhar de surpresa e satisfação ao mesmo tempo. Estava sem camisa, apenas com uma calça jeans. Desviei o olhar de seu corpo, olhando para os lados. 
- Eu disse que você voltaria. - sua voz era de vitória e aquilo me irritou. 
- Dá pra você colocar uma camisa? - pedi, ainda evitando olhá-lo. 
- Só se você entrar! - aceitei seu pedido, entrando depois dele no apartamento. Cam pegou uma camisa que estava no sofá e a colocou, me olhando em seguida. Eu estava de pé, no canto da sala, ainda sem coragem para fazer com que nossos olhares se encontrassem. 
Demetria, dá pra você olhar pra mim? - ele disse, autoritário. - Ou pelo menos sentar no sofá. 
Tomei coragem e o encarei nos olhos, me arrependendo depois. No momento que eu avistei suas íris brilhantes, meu estômago mais uma vez se revirou. Que ridículo. 
Esfreguei minhas mãos, indo até o sofá que ficava próximo de onde ele estava. Sentei-me, vendo-o sentar-se ao meu lado. Eu estava bem desconfortável ao lado do homem que havia transado comigo há poucas horas. 
- Nós precisamos conversar. - eu disse, recebendo um olhar de dúvida dele. 
- Sobre hoje cedo? Olha, não estava nos meus planos, mas como você queria que eu me controlasse, é impossível, afinal eu acho que... 
- Não é nada disso, Cameron! - cortei seu falatório, vendo-o mexer nos cabelos. Estava começando a ficar tão desconfortável quanto eu. 
- Então o que é, Demetria? Dá pra me falar de uma vez? - segurou um dos meus braços, aproximando seu corpo do meu. Tremi com o seu toque, procurando ar para meus pulmões. Encolhi-me no sofá, respirando devagar diversas vezes. 
Um dos momentos que eu mais temia havia chegado. 
- Não é fácil o que eu tenho pra te contar, Cam. - olhei para ele, que estava parado feito uma estátua e não tirava os olhos de mim - Eu não estou aqui porque eu quero... - fechei meus olhos, procurando forças pra continuar. 
- Não? Mas você está aqui com o Joe, então... - toda a calma que eu estava conseguindo juntar evaporou ao ouvir aquele nome. O motivo pelo qual eu estava ali. 
- Sim, eu estou aqui com o Joe, mas não é nada do que parece. - meus olhos estavam começando a arder e logo eu não aguentaria mais segurar as lágrimas. 
Demi, você tá me assustando, pelo amor de Deus, o que tá acontecendo? - ele levantou, pegando uma de minhas mãos e eu percebi o quanto a sua estava gelada e trêmula. 
Cam... - era a hora. - Cam, querem te matar! - soltei, sentindo um enjoo horrível em seguida. Não queria olhar seu rosto, não queria ver a expressão que ele havia adquirido, não queria sentir aquela dor, não queria estar ali... Merda. 
Um silêncio assustador tomou conto do lugar e senti que Cam não segurava mais minha mão. 
- O quê? - sua voz estava baixa. 
Joseph Jonas veio pra Los Angeles atrás de você, ele quer vingança por algo que eu desconheço. Eu sou secretária dele, fui sequestrada para... - um filme das coisas que eu havia vivido com Cam naquele curto espaço de tempo surgiu em minha mente. Mordi o lábio, segurando o choro. - Te seduzir e tornar o que ele planeja mais fácil de acontecer. Uma armadilha Cam, isso é uma armadilha. 
Senti o peso de seu corpo cair sobre o sofá, ele estava sem expressão, mas piscava os olhos freneticamente, digerindo aquilo. Levantei-me, percebendo seu olhar sobre mim, pensei por alguns minutos em sair correndo dali, mas eu precisava colocar aquela situação em pratos limpos. 
- Você tá brincando comigo, né? Demetria, o Joe não tem motivos pra fazer nada dessas besteiras que você tá dizendo! - ele praticamente gritou. 
- Tem certeza que não? - olhei nos olhos dele. Cameron ficou sem saber o que responder, abriu a boca várias vezes, mas sempre a fechava de volta, sem ter o que dizer. Ele escondia algo? Será que o Cam que eu conhecia do colegial havia feito coisas que eu desconhecia? Coisas ruins? 
- Me matar? - ele começou a andar pelo cômodo. - É isso que ele quer? Se fingir de meu amigo pra depois me matar? - me olhou e começou a rir. Senti medo. - E ainda por cima não foi homem o suficiente pra vir até mim e apontar uma arma na minha cara? Eu deveria imaginar... - eu não reconhecia mais a pessoa que estava na minha frente. - Usou uma mulher pra me seduzir e me fazer cair feito um patinho... Você, Demetria... Eu nunca poderia imaginar isso... 
Cam... Eu não, eu, não quero mais fazer isso, eu... - as lágrimas não conseguiam mais ficar presas. 
- Nada foi real, então? - ele respirou fundo. - Você não tem porcaria de primo nenhum chamado Carter, não estava saindo comigo porque queria - colocou a mão na cabeça, irritado. - Não transou comigo porque quis... Sai daqui! - ele avançou em minha direção, mas parou quando estava perto demais. 
- Sim, eu quis - eu não deveria ter dito aquilo. - Porra, é claro que eu quis... Mas, entenda... 
- Eu pedi pra você sair daqui. - ele me segurou pelo braço, me levando até a porta, abriu-a e me empurrou meio agressivo para fora. - Diga pro seu chefe fazer o que tem que fazer sem se esconder atrás de uma mulher! 
Bateu a porta, sem me deixar dizer mais nada. Sentei-me em um dos cantos do corredor e deixei que as lágrimas caíssem. Eu era mesmo uma idiota, Cam deveria pensar que eu era uma qualquer e só estava fazendo tudo aquilo com ele porque um cara que quer o matar me mandou. Mas ele não sabia que quando eu o vi pela primeira vez, seu rosto não saiu de minha mente, quando eu fui dele pela primeira vez, a sensação não saiu tão cedo do meu corpo. 
Mas eu ainda não desistiria, ninguém perderia sua vida naquele jogo. 

Depois de ficar quase uma hora parada em frente à porta de Cameron esperando que talvez ele se arrependesse e saísse dali pra falar comigo, me levantei, caminhando até o elevador. 
Após sair do apartamento, avistei o carro de Jared que estava do outro lado da rua. Ele estava sentado no banco do motorista e ouvia uma música em um volume baixo. Pareceu preocupado ao ver meu estado. Meus olhos estavam vermelhos e minhas mãos ainda tremiam. 
- O que houve? O que ele fez com você? - abriu a porta do carro, estava tenso. 
- Nada, ele não fez nada... Quem fez fui eu. - funguei. - Ele já sabe de tudo e deve me odiar agora. 
Jared ia responder alguma coisa, mas seu celular começou a tocar alto e ele se afastou um pouco de mim para atender. Mesmo com a distância, identifiquei que ele falava com Ian. Senti meu coração acelerar quando o ouvi dizer que Joseph estava voltando para Los Angeles e que chegaria ao hotel em menos de duas horas. 
Eu não sabia mais o que me esperava, como ele ficaria quando soubesse que eu não iria mais atrás de Cam? Provavelmente daria um fim em mim e depois nele. Acho que isso era o melhor mesmo, eu já não aguentava mais. 
Só que, ignorando todas as coisas ruins, uma chama de esperança não se apagava dentro de mim. Ela enfraquecia, mas não perdia seu calor. 

Jared havia me convencido a ir comer algo com ele, antes que eu começasse a passar mal. Acho que ele não queria tanto quando eu voltar para o hotel e aguentar as consequencias de nossos atos. Eu sempre achei que um dos outros dois me seguiam quando eu ia para o apartamento de Cam com Jared e, se isso realmente fosse verdade, eu estava completamente ferrada. 
Três horas haviam se passado e o sol já estava desaparecendo, escurecendo as ruas. Chegamos ao hotel, e Jared me olhou com receio, fiz um sinal positivo com a cabeça para que entrássemos logo. Saímos do carro, entrando no saguão e dando de cara com James. 
- Ele já chegou. - o rapaz disse, olhando torto para mim. - Está na piscina. 
Claro, como que um hotel como aquele não teria uma piscina luxuosa para seus hóspedes? 
Deixei Jared e James para trás e fui caminhando pelo local, até achar alguma indicação de piscina. Passei por dois corredores, vendo uma porta de vidro logo mais a frente. Ela era grande e dava vista para algumas árvores e um reflexo me fez perceber que ali ficava a piscina. Engoli em seco, ouvindo o barulho do vento batendo nas árvores. Segurei a porta, vendo que o lugar estava vazio, provavelmente Joseph havia mandado fecharem a piscina para que ele ficasse sozinho ali. 
Saí, dando passos silenciosos, sentindo a brisa fria em meu rosto. Ele estava ali, sentado na beirada da piscina, com os pés dentro da água. Estava sério, bem sério. 
Lovato. - ouvi sua voz e levei um susto. - Gostou da piscina? - sua voz era fria. Fiquei em silêncio, vendo ele se levantar e caminhar em minha direção, se sentou em uma das cadeiras que ficavam perto de onde eu estava e acompanhou meu silêncio. 
- Eu sinto... Eu sinto... 
- Não sente não. Nem eu sinto. - ele soltou uma risada nasalada. - Finalmente eu fiquei livre daquele velho. 
Joseph... - senti meu coração bater mais forte. - Pare, por favor. 
- De novo? De novo você me pedindo uma coisa que sabe que não vai acontecer? - se levantou, ficando de frente pra mim. 
- Eu vi vocês dois ontem, o que o Cam fez? Ele te considera um amigo... Não entendo porque disse que não poderia chegar perto dele sem que ele fugisse! - eu disse tudo de uma vez, ele pareceu refletir por um segundo. - Qual é a verdade por trás disso? 
- Você é idiota ou o quê? - não havia entendido. - Por que acha que eu te trouxe aqui? Pra brincar um pouquinho com o Wolfe enquanto eu preparo uma arma pra atirar nele? - colocou a mão em meu queixo, mas eu a tirei violentamente. - Lovato... A ideia sempre foi que você se livraria do Cam pra mim, mas acho que não conseguiu se dar conta disso... 
Um choque, eu havia levado um choque. 
- Eu? Mas eu pensei que... - ele sorriu sem humor algum. 
- Você pensou errado. Digamos que isso é uma espécie de troca... Você mata ele pra eu não ter que matar os dois. O que acha? Não é justo? 
- NÃO, CLARO QUE NÃO É! - berrei, dando as costas pra ele. - Eu não vou mais fazer o que você diz, Jonas... 
- Não dê as costas pra mim, Lovato, depois você não vai poder voltar atrás. 
- Eu não vou voltar atrás, já chega dos seus caprichos, Joseph - disse firme. 
- Você só vai tornar tudo mais divertido pra mim... Dois coelhos com uma cajadada só! - me virei, não suportando mais ouvir aquelas coisas e fui até ele. 
- Então eu quero que você olhe nos meus olhos e diga que vai me matar, que isso não vai lhe causar nada a não ser uma sensação de alívio por ter me tirado do seu caminho. - ele não movia um músculo enquanto eu falava. - Vamos! Faça isso! E se quiser, pode acabar comigo agora. - ainda estava sem reação, fazendo minha raiva aumentar. Dei as costas pra ele, dando dois passos e voltando em seguida, olhando para seu rosto que estava encarando o nada. 
- Vamos... Não é homem pra fazer isso? - no instante que eu disse isso, seu olhar mudou de direção e se encontrou com o meu. 
Gelei, vendo um sorriso maléfico se formar em seus lábios. Era isso, ele me mataria, ele não se importava, ele... 
Ele me puxou pelo braço e grudou nossos lábios, começando um beijo feroz. Sua língua entrou em minha boca, sem pedir permissão. Eu lutava contra ele, tentava me soltar dele, mas meu corpo foi amolecendo com o passar dos segundos e logo eu era prisioneira de seu beijo, mais uma vez como tantas outras. 
Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ele me segurou com força pela cintura e fez com que nós dois caíssemos na piscina que não era tão funda. Senti o ar sumir de meus pulmões e logo suas mãos me puxaram para cima. Ele pressionou seu corpo no meu, me encostando a uma das beiradas e começou a descer a mão por minha calça. 
- Como você tem coragem de dizer que eu não sou homem? - grudou a boca no meu pescoço. Senti sua mão puxando o zíper da minha calça, fazendo com que ela ficasse mais frouxa no meu corpo. - Eu deveria fazer você se arrepender de ter dito isso. - minha calça não estava mais em meu corpo e eu soltei um gemido ao sentir sua mão puxar minha calcinha para baixo. - Não acha, Lovato? - me olhou nos olhos mais uma vez. - Eu vou te matar sim... - arregalei meus olhos ao sentir ele me penetrar com dois dedos sem aviso prévio, os movimentando e fazendo meu quadril mexer de acordo com seus movimentos. - De prazer... 

5 comentários:

  1. Posta mais um vai posta posta posta posta mais um, ta lindo demais to adorando essa fic, postaaaa

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  2. Adoreiiii posta logoooooo

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  3. Aaa omg perfeito, posta mais logo

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  4. Ui Joe ousado, hot hot hot posta logo,faz maratona

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