Demetria sentiu seus lábios tremerem ao abrir a porta de sua casa. Lá dentro, estavam sua mãe Sue e seu irmão Peter. Ambos decidiram passar um tempo com ela, depois dos acontecimentos que haviam se tornado apenas recordações ruins. Sorriu ao avistar o namorado, Joseph, do outro lado da rua, esperando-a. Ele estava tão diferente, parecia uma nova pessoa; parecia aquele que ela sempre desejou, aquele que finalmente era só dela. Beijaram-se, entrelaçando as mãos. O frio pouco importava. Ele a puxou pela cintura e eles começaram a caminhar pelas ruas cobertas por neve.
- Dá pra acreditar? - Joseph começou a dizer. - Olha como tudo acabou... - a mulher o cortou, colocando o dedo indicador em seus lábios. Trocaram um olhar carregado pelos mais diversos sentimentos e continuaram seu caminho. Alguns minutos de silêncio, e então Demetria resolveu falar:
- Chega a ser estranho estar aqui, com você. Usando minhas próprias roupas. - riram.
- Chega a ser estranho o modo como eu estou agradecido a você!
- Agradecido? - perguntou, confusa.
- Você me salvou, Demetria. Me salvou de mim mesmo.
Beijaram-se, parados no meio da rua. Estava nevando.
- Hm, então eu acho que posso pedir uma recompensa. Posso? - mordeu o lábio inferior, com um olhar sapeca.
- Pode pedir o que quiser.
- Não vou pedir, vou ordenar que você sempre seja o homem do sorriso mais enlouquecer da face da terra, ordeno que sua boca continue soltando frases que conseguem tirar o meu fôlego, ordeno que continue a ter o hábito de usar preto - empalmou as mãos no peitoral dele, olhando maliciosa para a camisa preta justa ao corpo por baixo do casaco que também era preto. – Porque minha nossa... - mordeu o lábio de novo e ele fez um olhar convencido.
- Entendi, minha mulher! - riram se abraçando. Joseph afundou seu rosto na curva do pescoço dela. - O que você quiser, eu sou seu! - deu um beijo em seu pescoço, subindo para o maxilar, as bochechas, olhos e desceu para a boca, provocando-a. - Mas eu também tenho uma ordem...
- Ah é? - ela o olhou curiosa. - E qual seria a ordem de Joseph Jonas? - ele limpou a garganta e levantou uma sobrancelha, lançando aquele olhar sexy e mortal que ela tanto adorava.
- Quando nós nos casarmos... - o coração dela parou e voltou a bater várias vezes... O ar começou a faltar. Ele mordeu o lábio, provavelmente imaginando a lua de mel. Só poderia ser isso, devido ao olhar extremamente malicioso que lhe lançou. - O seu vestido vai ser vermelho! - apertou a cintura da mulher e puxou seu pescoço com a outra mão, grudando seus lábios. Começou um beijo calmo, porém quente, mas ela interrompeu aquele momento, não conseguindo segurar o riso.
- Vermelho? Por que vermelho? - arregalou os olhos, se imaginando com um vestido de noiva tão... Incomum.
- Vai me dizer que você se esqueceu da minha tara por... - Demetria tinha a impressão de já ter escutado aquela frase. - Por você vestida de vermelho? É o meu maior desejo, Lovato!
Então ele a puxou para outro beijo, enquanto sentia a neve cair sobre suas cabeças. Mas ali, nos braços de Joe, o frio não importava a ela, pois tinha a total certeza de que nada poderia apagar o fogo dentro dela; o fogo dentro dele. O fogo que os tornou vivos como deveriam e mereciam ser, toda uma intensidade multiplicada a paixão que seus olhos transbordavam. O amor, ah, o amor estava correndo por cada célula de ambos os corpos. Inabalável.
Uma buzina de carro fez com que eles se soltassem, rindo e dando passagem para que o mesmo passasse. Os vidros escuros, sem pistas de quem estaria dentro. Não importava.
Run.
O veículo parou para um sinal vermelho. Dentro, três pessoas. Dois homens e uma mulher. A mulher lixava as unhas, o barulho preenchia o carro inteiro. Um dos homens, o que estava no banco do passageiro, tragava um cigarro, um sorriso repuxando-se pelos lábios. O outro homem, aquele que dirigia, tinha um olhar frustrado, que aos poucos se transformou em sedento... Sedento por vingança, talvez.
- Já passou da hora... - ele disse, entre dentes.
- A pressa não leva a nada, amigo. Vamos deixar o tempo passar. - o outro soltou a fumaça pela boca, totalmente despreocupado.
- Estamos falando de Joseph Jonas e... Demetria Lovato.
- Eu sei, meu caro. Mas você não acha mais interessante atacar quanto tudo parecer estar bem? Isso funciona na televisão! - soltou uma risada. Os três riram.
- Pode ser!
- Nunca pensei que poderia voltar ao colegial...
- Nem eu, Carter.
O sinal ficou verde; tanto para aquele carro, como para novos problemas que surgiriam. Ou talvez eles nem fossem tão novos assim...
aii meu Deus, tem segunda temporada??? posta
ResponderExcluirOMG PARA TUDO, QUE FIC DIVINA!!
ResponderExcluirVai ter segunda temporada? diz quem siiiiiim vaai ah :3
Eu estou amando tudo, Posta Logo
ameeeeeeeei ... vai ter mais né ???
ResponderExcluirquero mais
possta logoo
pode divulgar pra mim ??
http://jemilovely.blogspot.com.br/
bjss