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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Secretary - Capítulo 11


- Vamos, Lovato, diga agora, eu sou homem ou não sou? - Joseph disse, em meio a gemidos que ficavam cada vez mais intensos. Eu não estava muito diferente, ele me penetrava com tanta força que o ar quase faltava. Segurei com força em seus ombros, me movendo de acordo com suas investidas. Nossos movimentos eram tão fortes, era como se estivessem cheios de raiva, ou algo do tipo. Ele segurou meu quadril, fazendo com que eu rebolasse, sentindo seu membro quase pulsar dentro de mim. 

- Vamos... - ele sussurrou no meu ouvido, com a voz mais sexy que eu havia ouvido em toda minha vida - Diga o que eu quero ouvir... - investiu mais uma vez, me fazendo gritar de prazer. - O que você quer que eu faça com você? - a cada palavra dita, era como se o prazer aumentasse, eu já não sentia mais minhas pernas, estava segurando nele com tanta força que com certeza deixaria os locais marcados. 
- Me faça... - respirei fundo, não conseguindo terminar a frase. Gemi junto com ele, sentindo meu coração lutar para sair do meu peito. - Me faça gozar... - soltei as palavras, recebendo uma outra investida ainda mais forte. 
- Eu não ouvi direito, repita! - ele envolveu meu seio em uma das mãos e o apertou com certa força, mas dor era uma coisa que eu não conseguiria sentir naquele momento. 
- Me faça gozar, agora, por favor... - eu não aguentava mais e ele havia diminuído os movimentos, apenas para me provocar. – Porra, Joseph, AGORA! - gritei, sentindo meu corpo amolecer e uma sensação inexplicável me dominar dos pés a cabeça. O corpo dele amoleceu sobre o meu, eu podia sentir o meu coração bater junto com o dele, um batia mais intensamente que o outro. 
Eu me odiava por ceder facilmente, por ser tão fraca nas mãos dele, mas era algo mais forte do que eu, eu tinha quase certeza que nunca conseguiria ficar livre do efeito que aquele homem tinha sobre mim. 
Ele me soltou, mergulhando em seguida, logo voltou à superfície, com as roupas em sua mão, entregou as minhas, evitando soltar qualquer palavra. Apoiou-se na beirada da piscina e saiu dela, revelando seu corpo nu e molhado, que se jogou no chão. Ele ainda respirava com dificuldade e demorou um pouco pra vestir sua roupa. Eu apenas o olhava, sem forças para sair dali. Nossos olhares se encontraram e ele soltou um sorriso de canto, ficando sério em seguida. Eu nunca entenderia as reações daquele ser. 
Muito menos as minhas. 
- Espero que agora você tome cuidado com suas palavras! - se levantou, caminhando pela piscina. - Vai ficar aí? Tá frio, Lovato! - sorriu, indo até a porta e sumindo de minha visão. 
Nunca, em toda minha vida, eu havia conseguido me sentir tão fora de curso, tão em dúvida em relação a tudo. Uma hora eu o odiava, o amaldiçoava por ter tornado minha vida aquele filme... Mas depois, era como se algo viesse e levasse tudo embora, eu precisava daquela droga, daquele homem, eu precisava ver seus olhos sobre os meus, precisava sentir seus lábios ferozes se chocando com os meus, necessitava ser dele, de qualquer jeito. 
Apaixonada... Sim, era isso mesmo... Era tarde demais para negar. 
Meu corpo estava viciado em uma droga, talvez - pelo menos no meu mundo - a mais poderosa e mortal delas: Joseph Jonas. 

Chuva. Gotas grossas e geladas caíam sobre minha pele coberta apenas por um vestido curto, eu olhava ao redor, mas não conseguia achar um rosto conhecido, apenas o frio era meu companheiro. Tentei correr, tendo dificuldades devido a meu salto. Quanto mais eu tentava me esconder da chuva, mais os pingos ficavam fortes e se chocavam contra minha pele. Ouvi passos, cada vez mais próximos, meu coração acelerou.
Ouvi Joseph gritar algo como um "NÃO!"
Um barulho de tiro... Sangue...
 

Abri os olhos, me levantando bruscamente da cama, respirando fundo. A cena que veio em minha visão só podia ser a continuação daquele pesadelo: Joseph e Margo estavam dentro do quarto, conversando e bebendo... Ele virou o rosto ao me ver acordar e pareceu ficar sem graça, ela apenas riu, terminando sua bebida e revirando os olhos. 
- Por que você tem que dormir no mesmo quarto que essa coisinha? Ou pior, por que você tem que dormir na mesma cama que ela? - apontou pra mim, com aquela cara que tanto me dava nojo. - Se eu quiser brincar um pouquinho com você não vou poder. - ela segurou no colarinho da camisa dele, se apoiando para beijá-lo. 
Uma ira desconhecida me fez pular da cama e minha voz alta se manifestou. 
- Eu não sou obrigada a ver isso! - Joseph arregalou os olhos. - Eu não quero ver, dá pra entender? 
- Olha aqui... Quem você pensa que é? Sua secretariazinha ridícula... - ela ia continuar, mas eu fui até onde ela estava e acertei seu rosto com um tapa, meu Deus, o que estava acontecendo comigo? 
- Antes secretariazinha do que uma vadia desgraçada como você! - Jonas estava parado, com os olhos arregalados, assistindo aquela cena perturbadora. 
- Olha só quem fala - ela veio até mim, com a mão no rosto e me acertou com um tapa no mesmo local que eu havia dado nela. - Você dorme com seu chefe, fica se fazendo de coitada, mas não passa de uma... 
MARGO, CHEGA! - Joseph resolveu se manifestar, depois de tanto tempo. - SAI DAQUI! 
- De novo, Jonas? De novo você me tratando como nada? - ela fez uma expressão de raiva. - Por causa dessa filha da puta? - apontou pra mim, indo até a porta. Ele não disse nada, apenas fez sinal com as mãos para que ela saísse. - Pode esperar, Lovato, isso não fica assim! - ela disse as palavras pausadamente, indo embora. 
Segurei o choro, sentindo a parte que havia recebido o golpe em meu rosto latejar, caindo na cama. Jonas me olhou, em dúvida se chegava perto ou não. 
- Tá doendo? - ele disse, cauteloso. 
- Ah, e você se importa muito, né? - eu tentava esconder que estava quase chorando. 
- Eu só fiz uma pergunta, porra. 
- Não dói tanto quando estar vivendo isso... - olhei para ele, com lágrimas nos olhos - Você tá transformando minha vida em um inferno, Joseph... Espero que esteja orgulhoso! - virei o rosto, ouvindo seus passos para o outro lado do quarto, ele abriu a janela e depois de alguns minutos em silêncio voltou a falar. 
- Eu não tenho orgulho de nada... Não tenho do que me orgulhar e nem nunca vou ter... - encarei seu corpo que estava de costas para mim, não entendendo muito bem aquela frase. Ele se virou, andando em minha direção. Senti meu corpo se arrepiar quando ele chegou perto e sentou do meu lado. 
Demetria... - ele tinha dito meu nome, isso ainda soava estranho e surreal. - Eu preciso que você saiba de uma coisa... - seu olhar era diferente, tinha algo diferente, algo que eu ainda não conhecia. Não disse nada, apenas esperei em silêncio até ele resolver falar de novo. - Eu gostaria muito que as coisas fossem diferentes, que as circunstâncias fossem outras... Mas não são. - ele bufou, se afastando um pouco de mim. 
- Por que você tá me dizendo isso? 
- Por que eu não me sinto tão diferente de você e... - ele ia continuar, mas seu telefone tocou alto, o fazendo xingar um palavrão. Pelo jeito era Ian, que havia pedido que ele descesse. Ignorou-me, saindo do quarto e batendo a porta com força. 
Entrei no banheiro, tomando um banho e dando um jeito no estado caótico em que eu me encontrava. Encarei meu reflexo no enorme espelho e me perguntei o que eu havia feito para merecer tudo aquilo. Eu não aguentava mais me lamentar, procurar motivos pras coisas serem daquele jeito e tentar achar uma saída. Às vezes minha única vontade era mandar tudo aquilo pro inferno. Tornar-me uma pessoa como Joseph ou até mesmo como Margo, apesar de achar que Jonas escondia algo, algo que explicasse o motivo dele ser aquela pessoa tão fria... Que conseguia se tornar tão quente em um piscar de olhos. 

- A Margo te bateu? - Jared estava perplexo. Estávamos sentados na entrada do hotel, já que Joseph não gostava que ele e os outros dois ficassem andando pelas dependências o tempo todo. Eu não o tinha visto mais aquele dia, deveria ter ido atrás de Margo para tentar consertar as coisas, ele, com certeza, fazia questão que alguém como ela ficasse brava com ele, de qualquer jeito... Ele não se importava comigo, a amiga de anos era mais importante. 
- Sim, mas eu bati nela primeiro! - eu poderia ter sorrido. 
- Oh, meu Deus... Eu perdi isso? - ele riu, colocando a mão em meu ombro. 
- Como se isso fosse uma coisa feliz, né, Jared? - acompanhei seu riso, sem vontade alguma. 
- Ah, vamos, dá pra você sorrir pelo menos uma vez? Acho que ainda não vi você fazendo isso do jeito que se deve... - tinha algo estranho no jeito que ele disse aquilo. Foi doce. Nossos olhares se encontraram e ele sorriu, esperando que eu retribuísse aquilo, era difícil. - Acho que quando as coisas estão ruins, um sorriso é uma das poucas saídas, Demi... - Me chamando pelo apelido, aquilo estava me assustando. - Quando ele é dado com sinceridade, é claro! 
- Você é um filósofo e esqueceu de me avisar? - eu ri, ouvindo uma risada mais forte dele em seguida. Droga, ele havia me feito rir. 
- Você riu! - ele fez uma voz afetada, me fazendo rir de novo. - Eu fiz você rir. 
Levantei, sendo seguida pelo seu olhar. Jared fez um sinal negativo com a cabeça, pedindo para que eu ficasse, mas eu não podia continuar naquelas brincadeiras com ele, não queria piorar tudo, se é que tinha como... 
Ele se levantou também, parando ao meu lado, nossos olhares se encontraram de novo e eu percebi que suas bochechas estavam ficando vermelhas. Meu Deus, ele parecia um adolescente, um menino daqueles que eu via tanto no colégio. 
- Jared... - arrisquei. - Quantos anos você tem? - aquela pergunta deveria ter soado tão ridícula que eu quase achei que ele ia começar a rir. 
- Que pergunta estranha... - ele colocou a mão no queixo. - Tenho 21 anos. - ele era mais novo que eu? Tá, poucos anos, mas mesmo assim, Jared era tão adulto às vezes, aparentava ter quase 30 anos, pelas atitudes e também pelo corpo que ele tinha. Corpo esse que eu ainda não havia reparado tão bem. Ele estava com uma camisa de mangas curtas e isso me possibilitou ver seus braços brancos e fortes. Mas que merda eu estava pensando? 
Quando acordei de meus pensamentos, ele estava mais perto, uma proximidade que quase me incomodava. 
- Jared? O que foi? - ele me olhava, tinha algo como determinação estampada no olhar. 
- Desculpe, eu preciso fazer isso. - antes que eu perguntasse do que ele estava falando, sua boca se chocou com a minha, começando um beijo desajeitado e repleto de pressa. Eu tentei me soltar dele, mas sua língua passou pela minha boca e isso fez com que eu me entregasse àquele beijo tão errado. Meu Deus, onde eu e principalmente ele estava com a cabeça? 
- Jared! Para! – empurrei-o pelo peito, vendo-o respirar com dificuldade devido ao beijo rápido. 
- Desculpa! Desculpa! - disse, alto, se afastando de mim. – Oh, droga, eu não posso fazer isso, me esqueci, desculpa! 
- Para de pedir desculpas, porra! - dei um soquinho em seu ombro, sorrindo em seguida. - Você é um cara impulsivo, essas coisas acontecem com os impulsivos. Tentei contornar a situação, até que uma voz fez com que todos os pêlos do meu corpo se arrepiassem... De medo. 
- Jura, Lovato? É assim com os impulsivos? Que bom! - Joseph estava atrás de nós, com os braços cruzados e falava com uma voz debochada. Jared ficou na minha frente, com os músculos tensos e os olhos fixos em qualquer movimento que Joseph poderia fazer. Engoli em seco, vendo um sorriso se formar no rosto de Jonas que mexeu no bolso do casaco que usava. 
- Não... Senhor Jonas, não... - eu não estava conseguindo entender o que acontecia, Jared avançou um pouco mais, com as mãos entendidas, falando coisas que eu não conseguia entender muito bem. - Não é o que parece, me desculpe! 
- Quieto, caralho! - Joseph disse, em um tom divertido e diabólico. 
Tentei me afastar dos dois aos poucos, dando passos tímidos, encostando meu corpo na parede alta que ficava a meu lado. Olhei de Joseph para Jared, que estavam parados, se encarando como se conversassem mentalmente. 
Quase soltei um grito de horror ao ver Jonas tirar uma arma de seu casaco. Coloquei a mão em minha boca, sentindo minhas pernas ficarem bambas e ver o rosto de Jared ficar mais branco do que já era. 
- Acho que eu vou ter que testar essa belezinha em outra pessoa... - ele parecia brincar com a arma, a apontando para diversos lados e por fim a colocando de frente a Jared. - Não vou estrear ela com o Wolfe... 
- NÃO! - eu gritei, correndo até ele, segurando seu braço e vendo a arma mudar de direção. 
Agora ela estava apontada para mim. 

8 comentários:

  1. Posta mais um hoje, por favor ta mt perfeito posta posta posta, ai meu Deus o q ta acontecendo

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  2. Posta mais um hj please, to apreensiva

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  3. Ai mds , desesperado aq, posta logo

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  4. Preocupação, será que o Joe descobriu sobre a Demi ter contado pro Cam do plano deles?

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  5. Joe nao pode matar eles aaargh mais mais

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  6. Moooça, quero mais, quero saber o que vai acontecer !!!
    POSTAAAAAAA

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Sem comentario, sem fic ;-)